quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Relativizando...


Calorosas são sempre as discussões no que se refere à constituição da personalidade. De um lado a genética com seu determinismo biológico, do outro a corrente social com os condicionamentos ambientais. Cada corrente tentando tomar para si a primazia sobre a constituição da personalidade do sujeito. Sujeito este, sempre sujeito. Onde sua única condição enquanto ser biológico e social é a de ser sujeitado. Aqui, as correntes chegam a um ponto de convergência, o sujeito é fruto da interação, sujeição às duas - Genética e Ambiente. Enfim, temos que reconhecer que somos sujeitados e não há nada que mude essa condição. Diante disso, devemos bradar com voz estridente: "liberdade, apesar de determinismo", "autonomia, apesar de dependência". Aqui vale lembrar o que disse o filósofo Sartre: "Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você faz com o que fizeram de você."



Itamar Santos
Bacharel em Filosofia
Membro do GEAPsi

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