sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Fazer Psicologia é Compreender o Ser Humano em suas Múltiplas Dimensões


Como dito no post abaixo, o dia 27 de agosto é o dia do psicólogo. Em comemoração a este dia o GEAPsi, junto com o 6º semestre de Psicologia da FTC/Itabuna promoveram o evento "Ver Psicologia". No período da manhã a Coordenadora do curso de Psicologia, Rosane Magalhães, fez a abertura do evento juntamente com o Diretor Geral da FTC/Itabuna, o Prof. Cristiano Lôbo e a Diretora Acadêmica, Raildes Pereira. Logo em seguida, a Profª Lêda Barreto deu continuidade ao evento com a palestra "A Psicologia e o Hospital", mostrando a importância do profissional de Psicologia no ambiente Hospitalar. Depois as colegas Alziane Santos, Daiane Ribeiro, Mariane Gois, Milena Esteves e Laís Mimoso apresentaram o trabalho realizado na "BRINQUEDOTECA TIA LÊDA" que fica no CEMEPI (Centro Médico Pediátrico de Itabuna), apresentando vídeos e fotos dos trabalhos realizados. Na seqüencia a coordenadora do Conselho Regional de Psicologia (CRP3) e ex-aluna de Psicologia da FTC, Ana Íris, esclareceu diversos pontos no tocante à atuação do Conselho junto aos profissionais de Psicologia, evidenciando a importância da emissão da carteira do "CRP" para a legalidade do profissional. Nós do GEAPsi, finalizamos as atividades matutinas mostrando o trabalho realizado pelo grupo aos demais colegas. Para este feito, Amanda Falcão, Gênesson Honorato e João Lins apresentaram este blog aos colegas e professores que ficaram felizes com a iniciativa do grupo, e já querem fazer parte da equipe. No período da tarde, a professora de Nutrição Andrea Spier com o tema "Transtornos Alimentares" falou da relação intima entre a Psicologia e a Nutrição. Em seguida o Professor de Educação Física, Antonio Medina falou da relação Psicologia e esporte com a palestra "Interdisciplinaridade". O professor enfatizou os jogos Olímpicos como exemplo vivo da relação Psicologia-esporte. A noite foi maravilhosa com a participação do grupo de teatro TRIBO, de Buerarema, com o espetáculo "CULTO A BACO"; depois, fechando as atividades, o músico Cristiano Reis.


Gênesson Honorato
Primeiro Presidente

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Projeto "VER PSICOLOGIA"




O dia 27 próximo é o dia do psicólogo, e o GEAPsi não poderia deixar passar em branco esta data tão significativa para nós, e para todos os apaixonados pelo estudo da Psicologia. Depois de muita deliberação sobre o que fazer neste dia, elaboramos o projeto “VER PSICOLOGIA”. O projeto tem por finalidade mostrar que: O curso de Psicologia é um excelente curso da área de saúde que oferece aos seus discentes uma formação acadêmica abrangente. Isto, por possuir na sua grade curricular conhecimentos de áreas afins como Farmácia, Sociologia, Antropologia, Neuroanatomia, Neurofisiologia, dentre outras. Apesar da sua riqueza teórica, é um curso conhecido superficialmente. Isso se deve, principalmente, à pouca disseminação de informações acerca da prática do Psicólogo(a).


Gênesson Honorato
Primeiro Presidente

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O Terceiro Elemento


Note que o "3" possui em si o "2" e o "1", mas numa dinâmica tão particular que faz desaparecer os dois anteriores


As discussões ocorridas no GEAPsi têm sido a semente perfeita que fertilizou o solo de minhas reflexões. Há tempos que não tenho a chance de refletir com profundidade... até a pouco tempo atrás. Pois bem, o GEAPsi existe e persiste principalmente fora dos dias marcados de reunião, os momentos de conversa e construção fora de uma sala. Foi um destes momentos que me levaram a pensar, a partir do posicionamento de Itamar, abaixo, que: se o Ambiente ou a Genética, ou ainda, "Genética + Ambiente", determinam a formação da Personalidade, então não há culpabilidade para qualquer crime - pequeno ou hediondo; afinal, é a Genética ou o Ambiente, ou ambos, que fizeram do indivíduo o que ele é. Mas convenhamos, essa é uma afirmação que incomoda e faz-nos pensar com bom senso: "Então os criminosos não têm culpa?!" Foi exatamente este bom senso que me levou a refletir sobre o seguinte ponto:
Sim, há Genética. E sim, há o Ambiente. Eles interagem? Sim, certamente. Mas a personalidade é a soma dos dois fatores? Não! A personalidade é um terceiro algo, não somente "P=Fi + Fm"; é um "A + B = C", não "A + B = AB". Este terceiro elemento é o sujeito - que é um algo não espacial, atemporal, caótico e paradoxal. É um terceiro elemento por que não pode ser simplesmente localizado, como um fator do Ambiente ou um determinado gene; não pode ser determinado no tempo físico, pois o tempo psíquico é dependente do que nos afeta, nos causa afeto, afetividade; não possui padrão facilmente detectável, é aleatório, caótico; e pode ser e não ser ao mesmo tempo - como o antagonismo amor/ódio tal qual dois lados de uma mesma moeda, são uma só e mesma coisa, ainda que contrários.
Mas o que é tudo isto? O sujeito em sua autonomia, como aquele que carrega o peso da responsabilidade sobre os ombros. Autonomia, esta é a palavra que traduz o resultado do que o indivíduo faz com a genética e os estímulos ambientais que, supões alguns, determinam o comportamento do indivíduo. Este, que não pode ser dividido, indivisível, indivíduo, pois perderia o seu todo, desnaturaria, arruinaria o que o faz ser um Ser Humano.
João Lins
Segundo Secretário

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Relativizando...


Calorosas são sempre as discussões no que se refere à constituição da personalidade. De um lado a genética com seu determinismo biológico, do outro a corrente social com os condicionamentos ambientais. Cada corrente tentando tomar para si a primazia sobre a constituição da personalidade do sujeito. Sujeito este, sempre sujeito. Onde sua única condição enquanto ser biológico e social é a de ser sujeitado. Aqui, as correntes chegam a um ponto de convergência, o sujeito é fruto da interação, sujeição às duas - Genética e Ambiente. Enfim, temos que reconhecer que somos sujeitados e não há nada que mude essa condição. Diante disso, devemos bradar com voz estridente: "liberdade, apesar de determinismo", "autonomia, apesar de dependência". Aqui vale lembrar o que disse o filósofo Sartre: "Não importa o que fizeram com você, o que importa é o que você faz com o que fizeram de você."



Itamar Santos
Bacharel em Filosofia
Membro do GEAPsi

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Personalidade e Marketing: Introdução ao Assunto


Na sociedade em que vivemos, existem fatores que assemelham e outros que diferenciam os indivíduos. Mediante isto, percebemos a importância da Psicologia para descobrir determinados padrões e os desejos dos indivíduos para, através deste estudo, utilizarmos a seguimentação de mercado; que significa atingir o público alvo com características similares, que consumam os mesmos produtos, serviços, etc.
Allan Felício
Estudante de Marketing e Administração
Membro do GEAPsi

sábado, 2 de agosto de 2008

Atividade Participativa Tanto da Genética Quanto do Ambiente na Personalidade


Olá, entrando nessas discussões colocada pelos caros colegas Gênesson e João, me arriscarei a apimentar ainda mais, se é que isso é possível, a última postagem Defesa do Ambiente como Principal Fator de Constituição da Personalidade. Mas antes, quero ressaltar que a nossa personalidade é sim constituída de temperamento e caráter e que "ela" nos assemelha (porque todos nós somos animais racionais) e nos faz diferenciar dos outros (assim como tem mães que doam um rim a um filho que precisa, têm outras que atiram pela janela de um prédio para não ter trabalho nem as chateações de cuidar de um bebê).
Como dito, a genética pode influenciar nosso modo de pensar, agir, interagir, enfim a maneira pela qual nos comportamos. Assim herdamos geneticamente a capacidade de nos adaptar ao meio ambiente, por meio do nosso comportamento. Sabe-se hoje que é possível mapear o genoma humano e caso esse indivíduo tenha uma repetição de quatro seqüências antes de seu gene MAOA indica um comportamento social normal e a presença de três dessas seqüências ocorre em muitas pessoas com comportamento anti-social. Essas determinações é que abrem espaços para as indagações: Será que esses genes são capazes de manipular o comportamento humano e nossa personalidade? Somos apenas amontoados de neurotransmissores, proteínas, genes...? Porém não podemos recair novamente na extinta dualidade Genética versus Ambiente, uma vez que a hereditariedade de determinados genes, não implica em um determinismo de tais comportamentos. Estudos da genética comportamental confirmam a necessidade de um evento ou de estímulos ambientais para que estes se desenvolvam. Podemos citar como exemplo a fenilcetonúria (hereditária e se caracteriza pela falta de uma enzima em maiores ou menores proporções, impedindo que o organismo metabolize e elimine o aminoácido, chamado fenilalanina. Este, em excesso no sangue é tóxico, atacando principalmente o cérebro e causando deficiência mental. Mais informações: http://www.techs.com.br/apae/fenilcetonuria.htm) Esta pode ter a sua expressão fenotípica modulada de modo decisivo pelo ambiente, basta alterações na alimentação do bebê para que este tenha uma vida normal. Logo, não concebo a idéia de que todo o movimento do comportamento humano seja fruto da programação de seus genes, visto que o ser humano é constituído por uma interação complexa dos seus genes, desde o momento da sua fecundação e posteriormente com as suas vivências e interpretações das mesmas. Desse modo, o genoma influenciará na personalidade do sujeito, mas as suas experiências infantis (relação com os pais e grupo de pares) terá um forte impacto tanto sobre "a ativação" de determinados genes, quanto na sua personalidade adulta. Para elucidar esta questão vamos partir de um metáfora para explicar a relação "genética X ambiente". Considere o homem como uma folha de papel simples, de um lado o ambiente e do outro sua genética; se furarmos um lado do papel acabamos alterando o outro lado ou furando-o ou marcando-o de algum modo; assim funciona com a nossa genética e o nosso ambiente. Uma modificação em qualquer um dos lados altera o outro, sendo necessária uma sincronia entre ambos para a constituição de uma "personalidade saudável"
Saliento que cabe a Psicologia ter uma visão ampla, científica dessas novas descobertas acerca da genética humana, e não permanecer enraizada nas teorias prontas e moduladas, já que as teorias devem se adaptar às necessidades do homem e não o homem se adaptar à necessidade da teoria; devemos ter uma visão multidisciplinar para compreender, não só explicar, a complexidade do que é "ser" ser humano.

Aguardo controvérsias e confirmações!!!!!

Amanda Falcão
Segundo Presidente